segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Clínica Prof. Santinha realiza o Dia da Mancha para alertar a população sobre Hanseníase

O Ministério da Saúde iniciou esta semana a Campanha de Combate à Hanseníase em rádio, televisão e internet com o objetivo de estimular a população a procurar as unidades de saúde para fazer o diagnóstico e tratamento da doença.  Quanto mais cedo identificar a doença, menores são as chances de sequelas. A campanha será veiculada no período de 25 e 31 janeiro tomando por referência o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, lembrado no próximo dia 30 (sempre no último domingo de janeiro). Também foram distribuídos 400 mil cartazes e 2 milhões de folders para as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

O Programa Nacional de Controle da Hanseníase tem avanços importantes para a redução de casos e controle da doença.  Um levantamento do Ministério da Saúde revela que houve uma queda de 27,5% no surgimento de novos casos entre 2003 e 2009, quando foram notificados 51.941 casos contra 37.610, respectivamente. A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande poder incapacitante, atingindo principalmente as pessoas em faixa etária economicamente ativa que gera transtornos profissionais e sociais para o indivíduo atingido.

O bacilo de Hansen, bactéria causadora da Hanseníase, atinge pele e nervos de braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, de dois a cinco anos. Ao primeiro sinal é preciso procurar logo uma unidade de saúde para confirmar ou não diagnóstico. Fique atento a manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração da sensibilidade (ao calor, dor ou tato). Áreas secas com falta de suor, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), sensação de formigamento ou choque, fisgadas e agulhadas ao longo de nervos de braços e pernas, inchaço das mãos e dos pés são outros sintomas que precisam ser observados. Todos os casos de hanseníase têm cura.

O tratamento dura de seis a 12 meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês o paciente toma uma dose supervisionada no serviço de saúde. Os pacientes também são orientados a fazer exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas. As pessoas que convivem com pacientes com hanseníase ou que residiram com doentes, devem ser examinadas e orientadas a receber a vacina BCG. Embora não seja uma vacina específica contra o bacilo de Hansen, o efeito protetor da vacina varia de 20% a 80%.








 

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